As mesmas agulhas usadas para relaxar e tratar pontos inflamados do corpo agora são usadas também para prevenir o envelhecimento precoce da pele do rosto. A chamada acupuntura estética, variação da já consagrada técnica baseada na medicina chinesa, surge como uma opção para os tratamentos convencionais em um momento bastante propício: de acordo com o último levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, de 2016, houve, em apenas dois anos, um aumento de 390% na busca por procedimentos não cirúrgicos.
Os resultados são promissores. Apresenta melhora da oxigenação e da circulação local, do metabolismo e da sustentação dos tecidos da face. Em até dez sessões, é possível sentir a pele mais firme, com menos linhas e ainda ter bolsas e olheiras atenuadas.
Além disso, as agulhas atuam provocando um processo de regeneração. O resultado, na prática, é o preenchimento das marcas geradas pela repetição das expressões faciais.
Cada sessão, que deve ser feita semanalmente, dura de 25 a 40 minutos e podem ser necessárias até dez delas. Depois os especialistas indicam fazer a manutenção uma vez por mês.
A ausência de efeitos colaterais e de substâncias químicas é a principal vantagem e o que chama a atenção de quem busca a acupuntura facial. Mas isso não a torna isenta de riscos. “Não questiono os resultados da técnica, principalmente para alívio da dor, mas, apesar do tratamento estar em pauta em congressos e diversos estudos, ainda carece de comprovação científica para fins estéticos”, pondera o dermatologista Abdo Salomão, de Minas Gerais.
Fonte: Revista Cláudia