Os benefícios no desempenho físico, mental e cognitivo de método chinês para atletas olímpicos
Matéria extraída de Portal Terra
A milenar acupuntura chinesa como tratamento de atletas com lesões desportivas não é recente e nem é novidade, mas o uso da acupuntura para melhorar o desempenho físico e mental do atleta, esse sim, é novo e recente. Há pouquíssimos estudos no mundo nessa área, e o Dr. Márcio Luna (1990, 1994, 1996, 2004) pode ser considerado pioneiro nesse tipo de pesquisa, no Brasil.
Em 2005, Dr. Luna publicou uma pesquisa inédita, fruto de sua Tese de Mestrado, demonstrando que a Acupuntura melhorava de forma estatisticamente significativa a força máxima e a potência de atletas velocistas (de 100, 200 e 400 metros rasos com ou sem barreiras).
Desde então, Luna vem estudando os efeitos mentais e cognitivos da Acupuntura no desempenho atlético que, segundo ele, são tão importantes quanto os efeitos da acupuntura sobre o desempenho físico no esporte de alto rendimento, uma vez que “numa olimpíada ou num campeonato mundial todos os atletas de uma mesma modalidade esportiva são muito equivalentes em seus tempos de prova e capacidades físicas, e o que vai fazer a diferença entre o campeão e o vice-campeão será, unicamente, o cérebro e todo o seu potencial de comando sobre o corpo”, afirma Luna.
Segundo o Dr. Luna, o esporte de alto rendimento, no Brasil, não consegue oferecer mais resultados ao país por conta do preconceito dos chefes das equipes médicas e técnicas, que muitas vezes impedem novos métodos e novos profissionais de integrarem as equipes e usarem suas expertises em prol da melhora das marcas dos atletas; e também pela política nefasta dos dirigentes-burocratas de cada modalidade esportiva no nosso país, que por não entenderem da ciência do esporte, atrapalham mais do que ajudam. “Eu mesmo ofereci, por e-mail, aplicar o meu protocolo cientifico de Acupuntura, para os nossos atletas olímpicos, para a Gerencia de Alto Rendimento e não deram o menor valor à contribuição que esse método milenar chinês poderia proporcionar aos nossos atletas olímpicos”, lamenta Luna.