Curiosidades do Ipê Amarelo – Dia da árvore
Em homenagem ao Dia da Árvore, hoje teremos uma Dica de um arborífero típico da região do Centro-Oeste do Brasil, o Ipê Amarelo!!!
Fitoterapia Ocidental
Handroanthus albus – Ipê Amarelo
Sabor: Refrescante, picante, amarga.
Associações: Sangue (Xue), Estômago, Intestino Grosso e Delgado, Pulmão, Ossos, Faringe
Parte utilizada: Ramos novos.
Composição química
Saponinas, resinas, quinonas (lapachol, alfa-lapachol, beta-lapachona), naftoquinonas (xiloidona, tabebuína, antroquinona), vitaminas, derivados terpênicos.
Ações e indicações clássicas
Utilizado em gastrites, úlceras, hepatopatias, diarreia, dissenteria, síndrome do cólon irritável, sífilis, candidíase vaginal, cervicites, leucorreia, dismenorreia, anti-inflamatório em reumatismos, asma e alergias respiratórias, eczemas crônicos, psoríase, verrugas, preventivo de aterosclerose, anticoagulante, cistite, gargarejo para rouquidão, amigdalite, faringite e pigarro na garganta, lúpus eritematoso, diabetes, imuno-regulador nas imunodeficiências e alergias, antifúngico, desintoxicante e ação antitumoral defendida por alguns e descartada por outros.
Interações: Aumenta o efeito de anticoagulantes.
Efeitos colaterais
Não deve ser utilizado durante a gestação, pois é teratogênico. Altas dosagens podem causar tontura, náuseas, vômitos, diarreia, problemas de coagulação, anemia e danos renais e hepáticos.
Medicina chinesa
Lembramos que os chineses construíram sua farmacopeia energética durante milhares de anos, portanto, o resultado apresentado nesta obra não é definitivo.
Movimenta o Sangue – Utilizada para movimentar o sangue, podendo ser nos órgãos internos ou nos canais quando existir massas fixas, granulares e dolorosas.
Créditos: Professor José Carlos Sencini, ministra o curso de fitoterapia ocidental