EBRAMEC entrevista o Secretário Geral da SATOSP

“O que falta é a conscientização e mobilização dentro da categoria tanto em São Paulo como em outros estados“ diz Kleber Garcia Sabioni sobre umas das dificuldades no setor da Acupuntura no Brasil

Por Jessika Rangel

Aproveitando o “Dia do Acupunturista”, a EBRAMEC entrevistou semana passada, o Secretário Geral do SATOSP, Kleber Garcia Sabioni, no evento que ocorreu dia 23/03 na Assembléia Legislativa. Perguntamos a ele quais as perspectivas e adversidades da profissão no Brasil atualmente. Veja abaixo a entrevista completa.

Para o SATOSP, quais são as expectativas futuras para a profissão?

Temos uma categoria unida, é importante essa união! Possuímos um atendimento quanto à política ajudando-nos no regulamento e na independência.

A graduação e a pesquisa científica trazem a eficácia nas escolas e na profissão também.

E quais são os principais problemas ainda enfrentados?

A falta de iniciativa dos terapeutas nas assistências médicas, onde médicos ocupam os seus lugares cerca de 90%, isso porque falta o conhecimento dos terapeutas para abrirem seu espaço.

A legislação, ainda existe uma necessidade de licença da ANVISA para os profissionais trabalharem na área da saúde, o qual só o poder judiciário de Atibaia concedeu até o momento.

Uma regulação própria paralisada em Brasília, a 1549/2003, tem também uma portaria aberta por Celso Russomano, a 971.

A respeito da atuação dos terapeutas, temos uma lei aprovada pelo Conselho Municipal de Acupuntura de São Paulo o qual permitiria trabalhar nos AMAS do estado, porém ainda não foi sancionada, tivemos muitas reuniões com o Conselho de Saúde, mas ainda não existe uma representatividade da categoria, temos apenas 5 membros da SATOSP lá dentro.

O que falta é a conscientização e mobilização dentro da categoria tanto em São Paulo como em outros estados.