Professor Fang Jianqiao, Presidente da Universidade de Medicina Chinesa de Zhejiang com a qual a Faculdade EBRAMEC é a única instituição a manter convênio no Brasil afirmou no último dia 13 de março, por ocasião de um encontro no Congresso Nacional do Povo.
Algumas pessoas pensam que a Medicina Chinesa, como um tratamento antigo, não pode ser modernizada, eu não concordo. Herança e inovação não são contraditórias. “A herança é a raiz da Medicina Chinesa. Sem herança, não haverá Medicina Chinesa. Ao mesmo tempo, devemos também fazer um bom trabalho de inovação. Sem inovação, a Medicina Chinesa não terá futuro brilhante”.
Esta afirmação reforça ainda mais o lema da Faculdade EBRAMEC de Tradição e Modernidade, basear-se nos Clássicos para compreender os problemas do presente e melhorar a saúde para o futuro. No mesmo sentido sempre reforçamos a importância de se empregar os conhecimentos da ciência e tecnologia para ampliar e desenvolver as ideias clássicas da Medicina Chinesa. Neste sentido o Prof. Fang afirma que devemos resolver o problema de como entender a Medicina Chinesa nos estudos metodológicos, e também encontrar a combinação da teoria clássica e da teoria moderna. Nos últimos anos, foram criadas muitas novas conquistas na modernização da Medicina Chinesa. Por exemplo, no campo da acupuntura e analgesia em que ele está diretamente envolvido, a ciência moderna descobriu que a acupuntura pode liberar diversas substâncias analgésicas no corpo. Esta descoberta levou o uso da acupuntura para tratar doenças dolorosas em mais de 100 países em todo o mundo, com isso é possível perceber que a modernização da Medicina Chinesa promoveu a internacionalização da Medicina Chinesa.
No evento ele ainda foi questionado qual ele achava ser o nível de treinamento em talentos da Medicina Chinesa e o papel das Instituições de Ensino.
Sobre este tema Fang Jian Qiao destacou que o treinamento do profissional envolve três aspectos: primeiro, Instituições de Ensino Superior (como Faculdades e Universidades); o segundo é o que ocorre após a formação, a orientação é o caminho da educação; em terceiro lugar, a educação continuada, visto que a cada ano surgem novas teorias e entendimentos sobre informações tradicionais.
Quais deveres a Instituição de Ensino Superior assume? Cultivar talentos de Medicina Chinesa qualificados. O recém formado deve dominar a teoria básica da Medicina Chinesa, saber usá-la para tratar doenças e poder resolver problemas clínicos.
Como exemplo, na Universidade de Medicina Chinesa de Zhejiang o foco da formação profissional é conhecido como modelo 5+3, ou seja, 5 anos de formação de base em Medicina Chinesa seguidos diretamente por mais 3 anos de pós-graduação em nível de Mestrado. Neste formação adicional os alunos podem ser divididos em duas partes, um grupo voltado para a clínica e o outro grupo envolvido em pesquisas acadêmicas.
Ainda neste encontro o Prof. Fang destaca que na atualidade muitas pessoas pensam que ter “saúde” é comer produtos que elas consideram como saudáveis, esta é uma leitura errada. A saúde da na visão da Medicina Chinesa exige uma boa maneira de manter o controle.
Este controle apresentado pelo prof. Fang implica o pensar em todas as áreas de nossa vida, controle de atividades físicas, controle de emoções, controle de alimentos, controle do sono e assim por diante.
Gostaria de deixar aqui o registro que neste ano, em Agosto, a Faculdade EBRAMEC levará um primeiro grupo de alunos do Brasil e Portugal para vivenciar o estudo e as práticas da Medicina Chinesa na Universidade de Medicina Chinesa de Zhejiang.
Para mais detalhes: www.china.ebramec.edu.br
Imagens:
2137 – Assinatura do convênio entre a Universidade de Medicina Chinesa de Zhejiang e a Faculdade EBRAMEC
2157 – Dr. Reginaldo Filho, PhD, em visita técnica a farmácia em Zhejiang
Texto:
Dr. Reginaldo Filho, PhD
Diretor Geral da Faculdade EBRAMEC
Fonte: