O primeiro hospital de Medicina Chinesa de Hong Kong, previsto para abrir no final do próximo ano, terá uma estrutura de taxas semelhante à das 18 clínicas de medicina chinesa da administração da Região Administrativa Especial (SAR), conforme revelou o diretor do projeto, Cheung Wai-lun.
Atualmente, as clínicas cobram HK$120, aproximadamente R$80 por consulta, incluindo cinco doses de medicamentos, e os serviços estão sempre lotados, indicando que o custo é aceitável, segundo Cheung. O novo hospital, localizado em Pak Shing Kok, Tseung Kwan O, deverá iniciar suas operações em 2025.
Cheung informou que 65% dos serviços do hospital serão subsidiados pelo Governo, enquanto o restante pela iniciativa privada. Na definição das taxas, a acessibilidade será uma prioridade, e as decisões sobre os valores serão tomadas até o meio do ano que vem. As taxas para serviços clínicos gerais serão semelhantes às das clínicas existentes.
O hospital terá conexão direta com as 18 clínicas, que funcionam como “clínicas satélites”. Caso os praticantes encontrem casos complexos, poderão encaminhar os pacientes diretamente para o hospital, que também oferecerá acompanhamento através das clínicas de bairro.
Cheung enfatizou que o hospital não será uma instituição isolada, permitindo que os profissionais das clínicas alternem entre os dois locais. No entanto, o hospital não contará com um pronto-socorro e não oferecerá serviços de anestesia geral ou partos, focando na Medicina Chinesa e na colaboração entre Medicina Chinesa e ocidental.
O hospital também irá internar pacientes com mobilidade restrita ou perda de habilidades de autocuidado, como casos de hérnias de disco ou AVC, permitindo um acompanhamento mais próximo das condições e melhor compreensão das respostas ao tratamento. Isso permitirá o desenvolvimento de planos de tratamento mais abrangentes.
Fonte: South China Morning Post