Dr. Reginaldo Filho, realiza tradução do documento do Consenso de Paris

Paris, França – 26 de outubro de 2024 – Durante o 7º Congresso Mundial de Educação em Medicina Chinesa, especialistas de diversas partes do mundo se reuniram para estabelecer diretrizes e compromissos fundamentais para o ensino superior da Medicina Chinesa. O evento, realizado em Paris, resultou no chamado “Consenso de Paris de Especialistas em Ensino Superior de Medicina Chinesa no Mundo”.

O principal objetivo do consenso é garantir a alta qualidade da educação em Medicina Chinesa, promovendo sua herança, inovação e integridade. A iniciativa busca padronizar programas acadêmicos, materiais curriculares e mecanismos de credenciamento, assegurando que a Medicina Chinesa continue a se desenvolver de maneira estruturada e respeitando as particularidades de cada país.

Principais Diretrizes do Consenso

Qualidade do Ensino Superior
Os especialistas reforçaram a importância da qualidade no ensino superior de Medicina Chinesa, destacando que este fator é essencial para o crescimento da área. O compromisso é seguir padrões internacionais estabelecidos pela Federação Mundial de Sociedades de Medicina Chinesa (WFCMS), alinhando-se às diretrizes da UNESCO.

Credenciamento e Reconhecimento Internacional
O consenso destaca a necessidade de um sistema global de credenciamento para os cursos superiores de Medicina Chinesa, promovendo o reconhecimento mútuo entre diferentes países. Isso facilitará a mobilidade acadêmica e a padronização do ensino.

Ênfase na Eficácia Clínica
A eficácia da Medicina Chinesa na prática clínica foi outro ponto central do acordo. A recomendação é valorizar a experiência de renomados praticantes da área, incentivando a troca de conhecimento por meio de treinamentos e palestras conduzidos por especialistas internacionais.

Impacto no Ensino da Medicina Chinesa

O consenso é um marco para o ensino superior da Medicina Chinesa, pois promove uma abordagem global e estruturada para a formação de novos profissionais. A harmonização dos currículos e a valorização da experiência clínica devem fortalecer a credibilidade e a eficácia da Medicina Chinesa no cenário internacional.

A adoção dessas diretrizes pelos países signatários poderá transformar a forma como a Medicina Chinesa é ensinada e aplicada, contribuindo para um reconhecimento mais amplo da prática tradicional em todo o mundo.

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