O uso das práticas integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS) vem crescendo a cada ano, como complemento em tratamentos em saúde. Nas atividades coletivas, como yoga e tai chi chuan, o crescimento foi de 46%, passando de 216 mil para 315 mil, entre 2017 e 2018. Por isso, o Ministério da Saúde, a partir da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, passou a ofertar um rol de 29 práticas integrativas.
Quando o SUS começou a implementar a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, em 2006, eram apenas cinco práticas disponíveis à população: medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia, medicina antroposófica, termalismo e fitoterapia. Atualmente esse rol conta com 29 práticas. Na última incorporação, o Ministério da Saúde adotou mais 14 práticas. Entre elas biodança, dança circular, musicoterapia, reiki, shantala, quiropraxia, yoga, entre outras.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICS), como são chamadas no Brasil, são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os documentos da OMS orientam os países a adoção dessas práticas nos seus sistemas nacionais de saúde. No Brasil, estas práticas foram reconhecidas e tiveram a ampliação solicitada no SUS em diversas Conferências Nacionais de Saúde, maior espaço representativo de gestores, trabalhadores e usuários. Além disso, diversos conselhos profissionais de saúde reconhecem e orientam o uso ético por seus profissionais, como enfermagem, odontologia, fisioterapia, farmácia, entre outros.
Fonte: Diário de Jaraguá